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Considerado um dos pratos quentes mais populares da culinária japonesa, o yakisoba é a porta de entrada para quem está começando agora a provar todas as delícias que a cozinha oriental tem a oferecer. As várias opções deste prato fazem dele um representante oficial para um jantar democrático e super saboroso.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o yakisoba que conhecemos não é feito de “soba” (trigo sarraceno). Sua composição inclui ingredientes como a farinha de trigo e água alcalina, também conhecida como kansui.


A origem deste prato ainda é uma incógnita, porém existem algumas teorias que com o passar do tempo ganham ainda mais força.

Uma dessas teorias defende que o prato surgiu após a Segunda Guerra Mundial na província de Akita, em uma dagashi-ya (loja de doces e salgadinhos). Em algumas dessas lojas vendiam-se okonomiyaki (prato que lembra muito uma panqueca). Um certo dia o dono de uma dagahi-ya teve a ideia de aproveitar a chapa (teppan) onde era feito o okonomiyaki para fritar o macarrão. Assim nascia o yakisoba.


Outra teoria afirma que o yakisoba nasceu em Fujinomiya, como uma alternativa ao macarrão feito de farinha de arroz (bifun), após a Segunda Guerra Mundial.

E há ainda quem defenda que com a escassez de farinha após a Segunda Guerra Mundial, as pessoas começaram a colocar repolho no macarrão para aumentar o volume do prato e temperá-lo com molho inglês.

Atualmente existem algums pratos que integram o yakisoba no seu preparo. São eles:

  • Yakisoba Pan – basicamente é um sanduiche com recheio de yakisoba. Muito comum nos festivais do Japão.

  • Modan-yaki - yakisoba preparado com os ingredientes do okonomiyaki.

  • Omusoba – omelete recheado com yakisoba

Assim como aqui no Brasil temos yakisoba vegetariano, de camarão e carne vermelha. No Japão também existem algumas variações bem interessantes deste prato.


  • Seto Shoyu – macarrão cozido no vapor, com carne de porco cozida em um caldo a base de soja. O prato também leva repolho e gengibre em conserva.

  • Muraoka Mayo Yakisoba – prato feito com maionese, óleo de pimenta, molho de ostra e vários ingredientes.

  • Yakisoba Italiano – Famoso na província de Niigata, este prato é feito com macarrão e coberto com molho de tomate, molho curry ou molho bechamel e gengibre. Um estilo bem ocidental de yakisoba.

Esses pratos são bem populares em suas cidades, é bem difícil vê-los aqui no Brasil.

Gostou de saber mais sobre esse prato tão popular?! Qual deles você gostou mais? Conhece mais alguma variação de yakisoba?

Deixe nos comentários e até a próxima.






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Quando falamos em comida japonesa, a primeira coisa que vem à mente – pelo menos para a maioria das pessoas – são pratos leves e frios feitos à base de peixe cru, como: sushi, sashimi, temaki, misoshiro e tantos outros.

Mas será que ninguém come carne vermelha no Japão? Pelo contrário! A carne vermelha está presente em diversos pratos da culinária japonesa, um exemplo disso é o Yakiniku, o churrasco japonês! Ficou curioso?! Então vamos saber mais sobre esse delicioso prato!

Para quem não conhece, pode deixar que a gente apresenta. O prato acima é o Yakiniku, popularmente conhecido como o churrasco japonês! Literalmente, “yaki” significa assado ou grelhado e “niku” refere-se a carne bovina. O resultado disso é um prato ideal para compartilhar com amigos e a família.


Obviamente o yakiniku é bem diferente do churrasco que conhecemos aqui no Brasil. No Japão este prato é preparado com carnes e vegetais, todos grelhados. A carne vem cortada em fatias finas, para dar mais sabor e maciez ao prato, já os vegetais contribuem para que você tenha uma dieta bem mais equilibrada.

A origem deste prato é incerta, mas é fato que existem fortes influências dos nossos irmãos coreanos. Isso porque na culinária coreana é possível encontrar pratos bem semelhantes como: bulgogi (carne marinada em molho de soja e grelhada) e o galbi (costeletas de vaca ou de porco marinadas e grelhadas).

Embora a liberação para o consumo de carne vermelha no Japão tenha ocorrido por volta de 1872, foi somente no século XX – depois da Segunda Guerra Mundial - que o seu consumo se tornou popular entre os japoneses.


Segundo pesquisas, os primeiros restaurantes de grelhados surgiram em Osaka, quando imigrantes coreanos começaram a introduzir pratos feitos com vísceras de boi, como por exemplo as tripas. Estes restaurantes eram conhecidos como chōsen, nome dado a Coréia antes da sua divisão.


Ao longo dos anos outros cortes de carne também foram introduzidos na receita original. Isso ajudou o prato a se tornar popular entre os japonêses bem mais rápido.


Existe também uma outra teoria que afirma que a carne vermelha e grelhada já era consumida no Japão bem antes da chegada dos coreanos. Enfim, como dissemos anteriormente, a origem deste prato é incerta, mas isso definitivamente não tira o mérito nem o sabor marcante deste delicioso prato.

Você pode encontrar o yakiniku de duas formas: na chapa de ferro (Teppanyaki) ou na grelha (Amiyaki). Quando este prato é feito na chapa de ferro, ele conserva mais a gordura e consequentemente a carne fica mais macia. Já na grelha, o calor intenso dissolve a gordura o que deixa a carne mais crocante.


Atualmente, existem vários tipos de carnes que podem ser usados neste prato. No Japão os restaurantes costumam utilizar a carne de Wagyu. Esta carne possui um alto teor de gordura e isso deixa o prato ainda mais saboroso. Outras partes como a língua do boi, costela e o lombinho também podem ser utilizados no yakiniku.

Carnes como: barriga e bochecha do porco, peito de frango e mariscos também são uma ótima opção para o preparo deste prato. Mas atenção, carnes com pouco teor de gordura tendem a ficar mais seca e dura.

O yakiniku não ficaria completo sem falar dos molhos! Isso mesmo, existem duas formas de utilizar os molhos. A primeira opção seria marinar as carnes durante a noite e depois grelhar ou colocar na chapa. Já a segunda opção seria mergulhar a carne no molho antes de consumí-la.


A receita destes molhos podem variar, mas na maioria das vezes os ingredientes são: molho de soja, saquê, mirin (um tipo diferente de saquê), alho e açúcar. Você também pode utilizar estes molhos como tempero para os vegetais.

Ah, e não se esqueça da porção de gohan (arroz). Aí sim, uma refeição completa!!

Ao fim deste texto eu já consigo imaginar uma mesa repleta de família e amigos, o cheirinho maravilhoso de carne na chapa, todos compartilhando um delicioso yakiniku. E na verdade este é o espirito deste prato. A simplicidade dos ingredientes e do preparo é de fato um convite para compartilhar bons momentos enquanto preparamos nossa refeição. Fontes:

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Seja depois do almoço ou no finalzinho da tarde, o fato é que de vez em quando dá aquela vontade de comer um docinho, não é mesmo?! Melhor ainda se for um chocolate! Mas será que o chocolate aqui do Brasil é igual ao do Japão? E, é verdade que por lá existem alguns sabores bem diferentes de chocolate?! Ficou curioso? Então pega uma barra de chocolate e vamos ler esse artigo!


Antes de mais nada saiba que, o chocolate docinho que você encontra na prateleira do supermercado nem sempre foi tão acessível e muito menos doce. Um dos primeiros registros do uso do cacau datam de 1900 a.C, e mostra que culturas como a pré-olmecas já faziam uso das sementes. Estas descobertas foram feitas por antropólogos na região Mesoamerica, onde hoje se encontram a América Central e o México.

Os mesoamericanos utilizavam as sementes de cacau da seguinte forma: primeiro as sementes eram fermentadas, torradas e depois moídas. A esse pó era adicionado água, baunilha, mel, pimenta e outras especiarias. O resultado disso era uma bebida espumosa que ganhou fama de ser revigorante e afrodisíaca.


Mas como o cacau saiu da América Central e foi parar na Japão?

Uma das hipóteses é a de que o primeiro contato nipônico com o chocolate foi através do mosteiro das Irmãs Clarissas, em 1585. Segundo essa teoria, a embaixada do Japão teria visitado o imperador Filipe II na província espanhola de Alicante. Dentre várias iguarias que os visitantes experimentaram, uma delas chamou a atenção de todos. Sabe qual? Sim, o chocolate. Outra hipótese é a de que o cacaueiro chegou até o Japão através dos espanhóis no final do século XVII. Teorias à parte, o fato é que no início o cacau não era amplamente consumido no Japão. Essa situação começou a mudar a partir do início do século XX, quando o chocolate começou a ser importado para a terra do sol nascente. Mas, o seu consumo era restrito apenas para as pessoas de classe alta, que consumiam o chocolate como forma de medicamento.

O chocolate em barra só chegou ao Japão com a empresa Meiji Chocolate, foi ela que lançou a primeira barra em meados de 1918. Entretanto, como a empresa era voltada para a fabricação de doces, o chocolate era mais um sabor do que um doce propriamente dito.

Somente após o fim da Segunda Guerra Mundial o país se abriu para o as influências externas, isso só fez a popularidade do chocolate aumentar ainda mais e tornar-se um doce padrão para os japoneses.

Hoje é possível encontrar diversas marcas e sabores de chocolate nos mercados japoneses. Isso mesmo, você não entendeu errado. No Japão há uma quantidade diversa de sabores de chocolate um tanto quanto exóticos para nós brasileiros.

É natural que a preferência da grande maioria das pessoas seja por chocolate ao leite ou amargo. Mas a possibilidade de experimentar chocolates bem diferentes faz com que estes doces se tornem cada vez mais popular.

Dentre os sabores inusitados estão: Matcha - “Ma” significa “pó” e matcha seria algo como o chá verde em pó. O chocolate de matcha tem sabor bem forte, sua textura é um pouco arenosa.

Pudim – Tem um sabor forte de pudim com calda de caramelo. Sua edição é limitada. Batata doce – Chocolate com sabor bem particular. Se você gosta de batata doce talvez esse seja o seu doce.

Cheesecake de Morango – O sabor lembra muito leite com morango.

Sake – Tem um teor alcóolico alto, nada que interfira no seu sabor.

Wasabi – Sabor bem mais leve que o próprio wasabi.

Shoyu – Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, este chocolate tem um sabor leve. Lembra muito shoyu com mochi (tradicional bolinho de arroz).

Além destes sabores também tem: miso, milho assado, vinho, azuki, vinagre de maçã, manga, melão, entre outros.

Fonte: https://www.nestle.com/media/images-video – KitKat sabor Matcha Quando falamos em culinária japonesa, com certeza o chocolate não é a primeira coisa que vem a sua mente. Entretanto, este doce e seus diversos sabores vem ganhando cada vez mais espaço na culinária oriental. Se tiver a oportunidade de experimentar esses chocolates, não exite. Aproveite!

E aí, gostaram de conhecer um pouco mais sobre a história do chocolate no Japão? O que vocês acharam desses sabores? Já experimentou algum? Deixe o seu comentário!


Até a próxima! Fontes:

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